quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um adendo ao post anterior

  Escrevi esse soneto muito antes de haver publicado o post anterior. É significativa a relação que os dois textos estabelecem se postos lado a lado...


   Aceita, deste mundo, a solidão
   A que todo ser está destinado;
   Que importa à alguém o que há em teu coração?
   Teus anseios, quem os terá escutado?

   Estarás sempre só na multidão
   Carregando em ti teu EU ignorado
   (Só Deus entende tua imensidão,
   Mas Dele, em teu andar, tens te afastado...);

   Fecha teus olhos (podes fazê-lo ainda)
   E então, explorador, mergulhe fundo
   No obscuro mar onde nada se linda...

   Súb'to verás, no pélago profundo,
   De Cristais mil uma Atlântida infinda:
   Teu refúgio excelso ao opróbrio do mundo.

  Mais em http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=108112
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